Neste sábado, dia 22 de agosto a Corporação dos Bombeiros Voluntários de Joinville perde um grande guerreiro, Valdecir Leme dos Santos.
Foto: Bombeiros Voluntários de Joinville
Em nome de todos os bombeiros da corporação 21 - Bombeiros Voluntários de Barra Velha, nossos mais sinceros sentimentos a família, amigos e corporação.
Ganhamos mais um anjo no céu.
O estopim para a criação de uma instituição voluntária ocorreu em 1995, quando, em 30 de outubro, após vários incêndios e acidentes na BR-101, motivou a formação de uma comissão com vários cidadãos para angariar fundos para a aquisição de equipamentos de combate a incêndios e emergências, além da organização de um corpo de bombeiros, no regime do voluntariado.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Hipoglicemia
Hipoglicemia – Choque
Insulínico
Ocorre quando o nível de
glicose no sangue está muito baixo. Rapidamente o açúcar circulante entra nas
células e não existe glicose suficiente para manter o suprimento constante das
células cerebrais. Sobrevém a inconsciência em questão de minutos.
Entre as causas principais, o
paciente diabético que usou a insulina em dose maior do que a desejada ou que
não se alimentou adequadamente ou aquele que praticou exercício físico em
excesso.
Sinais e Sintomas
São de início rápido
(minutos), com tontura, cefaleia, confusão mental e evoluindo para convulsão e
coma.
Atendimento de Emergência no
Pré-hospitalar
● Obter informações da
história clínica da vítima.
● Vítimas conscientes –
administrar açúcar (suco ou água com açúcar).
● Vítimas com alteração da
consciência ou inconscientes – não fornecer nada via oral.
● Administrar oxigênio.
● Decúbito lateral no caso de
vômito.
● Transporte imediato para o
hospital.
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Abdome Agudo
Doença de elevada incidência
que, às vezes, acarreta problemas e dificuldades sé- rios com relação ao
diagnóstico e ao tratamento, pondo em risco a vida do doente. Isso ocorre porque
as causas são múltiplas, muitas até graves. Entre elas, apendicite, obstrução
intestinal, hérnia estrangulada, úlcera perfurada, gravidez ectópica,
inflamação da membrana da cavidade abdominal (peritonite). Pode ser acompanhada
de náuseas, vômitos, diarreia, pulso rápido, febre, distensão abdominal,
rigidez à palpação do abdome, sinais de choque, etc.
Atendimento de Emergência no
Pré-hospitalar
● Colha informações sobre as
características da dor (tipo, intensidade, localização, tempo de início) e dos
sintomas associados (febre, vômito, diarreia, etc.), repassando ao médico;
● Mantenha a abertura das vias
aéreas e esteja alerta para vômitos;
● Administre oxigênio;
● Se necessário, aplique
medidas anti-choque;
● Não administre nada via
oral;
● Transporte ao hospital
conforme orientação médica.
sábado, 15 de agosto de 2015
Diabetes
Diabetes
Mellitus
Todas as células do organismo
necessitam de glicose (açúcar) para a produção de energia. A circulação sanguínea
distribui esse açúcar para as células, entretanto, para que possa entrar no
interior da célula é necessária a presença de insulina.
A insulina é um hormônio
produzido pelo pâncreas cuja principal função é permitir a entrada de glicose
na célula. Caso este hormônio esteja ausente, a glicose se acumula na
circulação e a célula sem seu “combustível”, rapidamente sofre danos
irreversíveis. As cé- lulas do sistema nervoso (neurônios) são muito sensíveis
à falta de glicose e as primeiras a sofrer danos com sua ausência.
Definição
Diabete é uma doença de
evolução crônica em que o organismo é incapaz de utilizar a glicose para
produção de energia por diminuição ou ausência de insulina. Sem a insulina, a
glicose não entra na célula, se acumulando na circulação e, como consequência,
ocorre um aumento do volume urinário na tentativa de eliminar o excesso de
açúcar da corrente sanguínea. Esta reação é a principal responsável pelos
sintomas principais do diabete, a saber: polidipsia (sede intensa), poliúria
(aumento do volume de urina) e fadiga facial com diminuição de capacidade de
trabalho.
Entre as complicações do
diabete, a acidose, o coma diabético e a hipoglicemia choque insulínico
constituem as mais graves, requerendo tratamento imediato e geralmente
caracterizam o descontrole da doença em sua expressão máxima.
Acidose
e Coma Diabético
Uma vês que a célula não pode
utilizar a glicose para produção de energia, ela busca outra fonte de energia –
a gordura. Entretanto, esta não é tão eficiente quanto a glicose, além de
produzir resíduos ácidos. Essa situação de acidose orgânica, caso não corrigida
de imediato, leva ao coma diabético – situação grave que necessita de
atendimento de emergência.
Sinais
e Sintomas
Geralmente de evolução lenta
(até dias), iniciando por polidipsia, poliúria, vômito, dor abdominal,
respiração rápida e profunda, pulso rápido e fraco, alteração da consciência
iniciando por confusão, estupor até coma.
Atendimento de Emergência no
Pré-hospitalar
● Obter informações da
história clínica da vítima e repassar informações ao médico:
○ Se é portador de diabete; ○
se usa insulina e se o faz corretamente;
○ Condições alimentares;
○ Uso de álcool; ○ infecção
recente, etc.
● Administrar oxigênio em
altas concentrações.
● No caso de vômitos,
transportar a vítima em decúbito lateral esquerdo.
● Transporte imediato ao
hospital.
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Tipos de Síncope
Síncope ou Desmaio
Caracteriza-se por qualquer
tipo de perda de consciência de curta duração que não necessite manobras
específicas para a recuperação. O termo lipotimia tem sido utilizado para
designar episódio de perda incompleta de consciência. A causa fundamental da
síncope é a diminuição da atividade cerebral, podendo ser classificada em:
Síncope Vasogênica
● Mais frequente, acontece
devido à queda súbita da PA, por causa emocional, dor súbita, esforço físico,
ambiente lotado, cena de sangue, calor excessivo, etc.
● O episódio sincopal surge
geralmente quando a vítima está em pé.
● O paciente pode
apresentar-se pálido, frio, com respiração suspirosa; após alguns minutos,
ocorre tontura, visão embaraçada e súbita perda de consciência.
Síncope Metabólica
● Quando a causa é por alteração
metabólica, como diabete ou hipoglicemia.
Síncope Neurogênica
● Agressão direta ao encéfalo,
como em trauma, intoxicações exógenas, hipertensão intracraniana, etc.
Atendimento de Emergência no
Pré-hospitalar
● Mantê-lo deitado,
preferencialmente com a cabeça abaixo do corpo; se estiver deitado, elevar-lhe
os membros inferiores mais ou menos 20 cm; mantê-lo deitado por alguns minutos
após recuperar-se.
● Se estiver em local mal
ventilado ou ambientes lotados, providenciar a remoção para outro mais
apropriado.
● Liberar vestimentas
apertadas;
● Não dar nada para o paciente
comer ou beber.
● Informar-se sobre a história
da vítima (doenças, medicamentos utilizados, etc.), reporta-la ao médico e
aguardar instruções
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Dispneia
Falta de Ar (Dispneia)- Tratamento, Causas, Sintomas, Tipos e
Diagnóstico
A falta de ar também referida na medicina como dispneia é uma condição que se caracteriza por haver dificuldade respiratória. Quem sofre deste problema, tem frequentemente situações em que tem a sensação de necessitar de mais ar, e não conseguir inspirar mais, ou então, sente grandes dificuldades em respirar profundamente.
Alguns casos até, além da dificuldade de inspirar, pode também sentir algumas complicações em expirar o ar. É importante referir que nem sempre que ocorrem estas situações, significa que estamos na presença de um problema de saúde. Por exemplo, a sensação de ausência de ar é normal nalgumas atividades, como ao fazer desporto. Se pelo contrário, estas sensações forem muito frequentes, mesmo quando não está a fazer nenhuma atividade intensa, deverá consultar o seu médico, de forma a se verificar a existência ou não de dispneia.
Quando falamos de dispneia, estamos a falar de um termo em geral. No entanto, existem diversos tipos de dispneia, os quais vamos descrever de seguida.
Tipos de Dispneia
Apneia – consiste numa paragem temporária da respiração.
Ortopneia –
consiste numa dispneia que se mantém mesmo quando a pessoa está sentada.
Dispneia paroxística noturna – aparece algum tempo depois de adormecer, com a sensação de sufoco.
Dispneia de decúbito – a dificuldade surge ao nível do decúbito dorsal (quando o paciente está deitado de barriga para cima), melhorando se mudar para uma posição ortostática (de pé).
Dispneia paroxística noturna – aparece algum tempo depois de adormecer, com a sensação de sufoco.
Dispneia de decúbito – a dificuldade surge ao nível do decúbito dorsal (quando o paciente está deitado de barriga para cima), melhorando se mudar para uma posição ortostática (de pé).
Platipneia –
esta é o oposto da anterior, em que a dificuldade surge ao nível da posição
ortostática, melhorando se mudar para o decúbito.
Trepopneia –
ocorre com a pessoa quando deitada de lado.
Hipopneia –
nesta, a respiração diminui de frequência e de profundidade, baixando do limite
mínimo do organismo.
Bradipneia – neste tipo a frequência respiratória baixa dos 08 rpm (respirações por minuto)
Bradipneia – neste tipo a frequência respiratória baixa dos 08 rpm (respirações por minuto)
Taquipneia – a
frequência respiratória aumenta acima dos 20 rpm.
Eupneia –
consiste em valores normais da frequência respiratória, entre 12 a 20 rpm,
sendo esta considerada a respiração normal e natural do organismo.
Sintomas da falta de ar
Os sintomas, apesar de muito semelhantes, dependem das causas subjacentes que desencadeiam a falta de ar. Assim, junto com a dificuldade respiratória e a possível coloração azulada ou arroxeada da pele, presente no paciente (cianose) pode também ser observado:
Broncoespasmo: Em medicina entende-se o broncoespasmo ao estreitamento do lúmen brônquico como um resultado da contração dos músculos dos brônquios , o que causa dificuldades na respiração .
Problemas de sangue: Presença de anemia.
Câncer: Aumento da dificuldade na respiração, Dores ao respirar, Tosse crônica (a tosse produz-se por contração espasmódica repentina e ás vezes repetida da cavidade torácica que tem como resultado uma libertação violenta do ar dos pulmões, que produz um som característico), e Sangue no catarro (o catarro é um muco, um fluido do corpo secretado pela mucosa do trato respiratório dos mamíferos).
Saiba mais sobre: Câncer – Tratamento, Causas, Fatores de Risco, Sinais, Sintomas e como Diagnosticar .
Colapso do pulmão: Pneumotórax (acúmulo de ar entre as membranas da pleura) e Dor severa.
Enfisema (perda de elasticidade dos sacos de ar (alvéolos) do pulmão): Dificuldade em expelir o ar que entrou nos pulmões, processo que faz com que seja difícil entrar novo ar.
Obstrução da traqueia: Se um pedaço de comida ou outro objeto entra na traqueia, pode causar asfixia, pneumonia e até a morte.
Doenças cardíacas: Dores no peito. Acordar à noite com falta de ar pode ser um sintoma de insuficiência cardíaca (Saiba mais sobre a Insuficiência Cardíaca – Tratamento, Causas e Sintomas ).
Como se desenvolve a dispneia?
Como referimos atrás, a dispneia pode ter diversas causas subjacentes, não sendo sempre considerada um problema clínico. Durante o exercício físico intenso é normal ocorrer dispneia, sendo isso natural. Qualquer situação que provoque uma redução da quantidade adequada de sangue à área que controla a ventilação pulmonar (inspiração e expiração), irá provocar a sensação de falta de ar. Assim, seja devido a algum exercício mais intenso, seja devido a qualquer outro problema, para que haja dispneia tem de ocorrer uma das seguintes situações:
- Redução do fluxo sanguíneo; – Redução do nível de oxigénio do ar que rodeia o indivíduo; – Obstrução das vias respiratórias; – Redução da passagem do oxigénio dos pulmões para o sangue; – Diminuição da capacidade dos glóbulos vermelhos em transportarem o oxigénio.
Causas da dispneia
A falta de ar pode apresentar-se de várias formas. Assim, pode ser aguda, quando aparece subitamente, pode ser crónica, quando se prolonga no tempo, e pode ser paroxística, aparecendo regularmente, mas em crises, e não de forma contínua.
Geralmente, nas crianças, as causas estão sobretudo relacionadas com infeções respiratórias. Assim, a laringite ou a bronquiolite estão entre as causas mais comuns. Já nos adultos, as causas podem ser mais variadas.
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Coruja resgata em Barra Velha é encaminhada Beto Carreiro World
No
dia 10 de agosto de 2015 o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos
Bombeiros Voluntários de Barra Velha e São João do Itaperiú SC, Resgatou mais
uma coruja com ferimentos na asa em Zona Urbana.
As
17:02 hs o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos Bombeiro Voluntário de
Barra Velha SC, foi acionado pelo Sr Valdecir M. de Lima para resgatar
uma coruja machucada na rua Monteiro Lobato nº 48 Bairro Quinta dos
Açorianos em Barra Velha SC, próximo a Ponte Pincel.
Bombeiros Voluntários Envolvidos
Bombeiro Voluntário Uchôa
Bombeiro
Voluntário Vargas
Bombeiro
Voluntário Guilherme
Ao chegarmos no local constatamos que se tratava de um exemplar adulto de Coruja de Igreja. O animal foi resgatado pela Equipe do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha SC, com muito cuidado pois a ave estava estressada e com ferimentos na asa esquerda. Apos avaliação, o NPA entrou em contato com o Zoo do Beto Carreiro World, e o animal foi levado por nossa guarnição para receber os devidos cuidados.
O
animal foi atendido de imediato pelos Profissionais do Zoo do
Beto Carreiro World, onde esta recebendo cuidados especializados.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
PROTOCOLOS DE APH
No Mundo existem diversos protocolos e modelos de atendimento pré
hospitalar, destacando o Protocolo Norte-Americano e o Protocolo Francês, no primeiro
aplica-se o conceito de chegar à vítima no menor tempo possível, realizar
manobras essenciais para estabilizá-la e removê-la o mais rápido possível a um
hospital adequado (princípio conhecido como hora de ouro), se possível
realizando registro do ocorrido seja impresso ou vídeo.
No protocolo Francês adota-se o princípio de ofertar
o atendimento médico no local até a estabilização da vítima (princípio
conhecido como stay and play).
Já no Brasil, foi adotado um sistema misto, onde se estabeleceram
unidades de suporte básico, que são tripuladas por pessoal não médico, treinado
em Atendimento Pré Hospitalar e Unidades de Suporte Avançado, nas quais se
encontra presente o médico.
sábado, 8 de agosto de 2015
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
ESTRELA DA VIDA
A Estrela
da Vida é uma estrela azul de seis extremidades
contornada a branco, na qual figura no centro, o Bordão de Esculápio. A estrela foi originalmente concebida e gerida por uma
agência governamental Americana subordinada ao Departamento
dos Transportes dos Estados Unidos da América.
Tradicionalmente, nos Estados Unidos, era usada como selo de autenticação ou
certificação para ambulâncias, paramédicos e outros serviços de emergência
médica. Internacionalmente, representa precisamente unidades e pessoal de emergência
médica. Uma estrela semelhante, mas laranja, é usada por equipas de busca e salvamento, e ainda
outra versão é usada por equipas de assistência médica em áreas selvagens.
Ocorrência #726
J.S.R de 17 anos teve um mal súbito enquanto estudava, o mesmo foi conduzido ao Pronto Atendimento Central (P.A.) de Barra Velha.
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
CHOQUE ELÉTRICO
A morte
causada por eletricidade é também conhecida como eletrocussão, e consiste na
passagem de uma corrente eléctrica pelo corpo. A electrocussão pode provocar a
morte instantânea, perda dos sentidos mais ou menos prolongada, convulsões e
queimaduras no ponto de contacto.
É necessário tomar cuidado com quem está sujeito ao choque,
tocá-lo pode ser perigoso. O ideal é pegar num objecto constituído por plástico
pois conduzem pouco a eletricidade; afastá-lo do objeto que lhe dá o choque, e
verificar os sinais vitais da vitima. Caso esta se encontre em paragem
cardiorrespiratória deve-se retirar os objetos adjacentes a esta como por exemplo dentaduras, óculos, etc… desapertar a roupa e expor o tórax, e proceder
então à reanimação colocando sobre o tórax as duas mãos sobrepostas e realizar
30 compressões seguidas de suas insuflações. Se a vitima estiver inconsciente
mas com pulso e a ventilar deve-se colocá-la em PLS e contactar um serviço de
emergência para obter transporte ao Hospital mais próximo.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Ocorrência #725
A feminina T.B.L de 20 anos, sofreu um mal súbito, na Parada Havan onde a mesma trabalha, e foi conduzida ao Pronto Atendimento Central (P.A.) de Barra Velha .
Ocorrência #724
A gestante J.M de 23 anos, com 33 semanas (8 meses) de gestação, estava perdendo líquido amniótico e a mesma foi conduzida ao Pronto Atendimento Central (P.A.) de Barra Velha .
SINAIS VITAIS
Os sinais vitais, provavelmente é um dos
procedimentos que a enfermagem mais realiza no seu dia a dia, sendo assim vamos
aborda-la com detalhes.
As alterações das funções corporais geralmente se
refletem na temperatura do corpo, na pulsação, na respiração e na pressão
arterial, podendo indicar enfermidades. Por essa razão são chamados sinais
vitais.
A avaliação dos sinais vitais instrumentaliza a
equipe de saúde na tomada de decisão sobre as intervenções. Essas medidas
fornecem informações muito importantes sobre as condições de saúde dos
pacientes, pois é um método eficiente de monitoramento.
TEMPERATURA
Um dos sinais vitais a temperatura é mantida entre
produção e perda de calor pelo organismo no ambiente e deve-se ao mecanismo
controlado pelo hipotálamo.
O ser humano é um ser homeotérmico, isto é, possui
a capacidade de manter a temperatura corporal dentro de certo intervalo
pré-determinado apesar das variações térmicas do meio ambiente (homeostasia
térmica). O equilíbrio térmico é conseguido através do balanço entre a perda e
a produção ou aquisição de calor.
Terminologia
Hipotermia:
Temperatura abaixo de 35°C
Afebril: 36,1°C a
37,2°C
Febril: 37,3°C a
37,7°C
Febre: 37,8°C a
38,9°C
Pirexia: 39°C a
40°C
Hiperpirexia: acima de
40°C
Valores de referência para a temperatura
Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C
Temperatura bucal: 36,3°C a 37,4°C
Temperatura retal: 37°C a 38°C
Verificação da temperatura axilar
1. Higienize as mãos
2. Prepare o material necessário
3. Explique o procedimento ao paciente
4. Realize a assepsia do termômetro utilizando
algodão embebecido em álcool a 70%
5. Enxugue a axila, caso seja necessário, coloque o
termômetro na região axilar com o bulbo em contato direto com a pele do
paciente, pedindo ao paciente que mantenha o braço por sobre o tórax, com a mão
no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo
6. Retire o termômetro após 5 min, realiza a
leitura e memorize o resultado
7. Agite o termômetro para que o mercúrio desça
abaixo de 35°C
8. Realize a assepsia do termômetro com algodão
embebido em álcool a 70%
9. Higienize as mãos
10. Cheque o procedimento realizado e anote o valor
obtido no prontuário do paciente.
Verificação de temperatura oral
1. Higienize as mãos
2. Prepare o material necessário
3. Explique o procedimento ao paciente
4. Realize a assepsia do termômetro utilizando
algodão embebecido em álcool a 70%
5. Coloque o termômetro sob a língua do paciente,
recomendando a ele que o conserve na posição, mantendo a boca fechada
6. Retire o termômetro após 5 min, realize a
leitura e memorize o resultado
7. Realize assepsia do termômetro com algodão
embebido em álcool a 70% e guarde-o em local apropriado
8. Higienize as mãos
9. Cheque o procedimento realizado e anote o valor
obtido no prontuário do paciente.
Verificação da temperatura retal
1. Higienize as mãos
2. Prepare o material necessário
3. Explique o procedimento ao paciente
4. Calce as luvas de procedimento
4. Realize a assepsia do termômetro utilizando
algodão embebecido em álcool a 70%
5. Coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo
com a perna direita flexionada (posição de Sims)
6. Lubrifique a ponta do termômetro e introduza-o
no ânus, acompanhado a curvatura do reto, aproximadamente 1,5 cm em lactentes e
4 cm em adultos
7. Retire o termômetro após 3 min, realize a
leitura e memorize o valor
8. Lave o termômetro com água e sabão
9. Realize assepsia do termômetro com algodão
embebido em álcool a 70%
10. Retire as luvas de procedimento
11. Higienize as mãos
12. Cheque o procedimento realizado e anote o valor
obtido no prontuário do paciente.
PULSO
O pulso também compõe os sinais vitais que quando
se palpa uma artéria, o pulso arterial é percebido como uma expansão da parede
arterial síncrona com o batimento cardíaco. A expansão é devida à distensão
súbita da parede arterial originada pela ejeção ventricular na aorta e sua
transmissão aos vasos periféricos.
Na realidade, o pulso arterial é uma onda de
pressão dependente da ejeção ventricular e, por isso, a análise do pulso
arterial proporciona dados inestimáveis da ejeção ventricular esquerda, do
mesmo modo que o pulso venoso expressa a dinâmica do enchimento ventricular
direito.
Terminologia
Pulso normocádico: Batimento
cardíaco normal
Pulso rítmico: os
intervalos entre os batimentos são iguais
Pulso arrítmico: os
intervalos entre os batimentos são desiguais
Pulso dicrótico: dá
impressão de dois batimentos
Taquisfigmia: pulso
acelerado
Brasisfigmia:
frequência abaixo da faixa normal
Pulso filiforme: indica
redução da força ou do volume do pulso periférico
Valores de referência para pulsação
Adultos – 60 a 100 bpm;
Crianças – 80 a 120 bpm;
Bebês – 100 a 160 bpm.
Verificação do pulso periférico
1. Higienize as mãos
2. Explique o procedimento ao paciente
3. Aqueça as mãos se necessário, friccionando-as
4. Coloque as polpas digitais dos dedos médios e
indicador sobre uma artéria superficial e comprima levemente
5. Conte os batimentos durante 1 min
6. Observe arritmias e amplitude
7. Higienize as mãos
8. Cheque o procedimento realizado e anote o valor
obtido no prontuário do paciente.
RESPIRAÇÃO
Na respiração, o oxigênio inspirado entra no sangue
e o dióxido de carbono (CO2) é expelido, com frequência
regular. A troca destes gases ocorre quando o ar chega aos alvéolos pulmonares,
que é a parte funcional do pulmão. É nesse processo que o sangue venoso se
transforma em sangue arterial. A frequência respiratória em geral é mensurada
através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por
um minuto.
Terminologia
Eupneia:
respiração normal
Dispneia: é a
respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças
pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.
Ortopneia: é a
incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.
Taquipneia:
respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente pouco
profunda.
Bradipneia:
respiração lenta, abaixo da normalidade
Apneia: ausência
da respiração
Respiração de
Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a profundidade, com
períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte
Respiração de Kussmaul:
inspiração profunda seguida de apneia e expiração suspirante, característica de
como diabético.
Respiração de Biot:
respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período irregular
de apneia.
Respiração sibilante: sons que
se assemelham a assovios
Valores de referência para respiração
Adultos – 12 a 20 inspirações/ min;
Crianças – 20 a 25 inspirações/ min;
Bebês – 30 a 60 respirações/ min.
Verificação de frequência respiratória
1. Higieniza as mãos
2. Posicione o paciente confortavelmente
3. Coloque a mão no pulso radial do paciente, como
se fosse controlar o pulso, e observe os movimentos respiratórios
4. Conte a frequência respiratória por 1 minuto e
memorize
5. Higienize as mãos
6. Registre o valor e as características da
respiração na folha de anotação de enfermagem
PRESSÃO ARTERIAL
Esse sinal vital é a medida da pressão exercida
pelo sangue nas paredes das artérias. A pressão ou tensão arterial depende da
força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência
dos vasos.
Ao medir a pressão arterial consideramos a pressão
máxima ou sistólica que resulta da contração dos ventrículos para ejetar o
sangue nas grandes artérias e a pressão mais baixa ou diastólica, que ocorre
assim que o coração relaxa. A pulsação ventricular ocorre em intervalos
regulares. A PA é medida em mmHg. Difícil definir exatamente o que é pressão
arterial normal.
Terminologia
Hipertensão: PA acima
da média
Hipotensão: PA
inferior à média
Convergente: a
sistólica e a diastólica se aproximam
Divergente: a
sistólica e a diastólica se afastam
Valores de referência para pressão arterial
Hipotensão – inferior a 100 x 60
Normotensão – 120 x 80
Hipertensão limite – 140 x 90
Hipertensão moderada – 160 x 100
Hipertensão grave – superior a 180 x 110
Verificação da pressão arterial
1. Higienize as mãos
2. Prepare o material na bandeja
3. Explique o procedimento ao paciente
4. Remova as roupas do braço no qual será colocado
o manguito
5. Posicione o braço na altura do coração, apoiado,
com a palma da mão voltada para cima.
6. Realize a assepsia, com algodão embebido em
álcool a 70% nas olivas e no diafragma do estetoscópio
7. Selecione o manguito de tamanho adequado ao
braço
8. Centralize o meio da parte compressiva do
manguito sobre a artéria braquial
9. Solicite que o paciente não fale durante a
mensuração
10. Palpe a artéria braquial e coloque o
estetoscópio sobre ela sem comprimi-la excessivamente
11. Insufle o manguito até ultrapassar 20 a30 mmHg
o nível estimado da pressão sistólica ( ponto de desaparecimento do pulso
radial)
12. Proceda à deflação lentamente
13. Determine a pressão sistólica na ausculta do
primeiro som ( Fase I de Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas
regulares, e em seguida, aumente ligeiramente a velocidade de deflação
14. Determine a pressão diastólica no
desaparecimento do som (Fase V de Korotkoff)
15. Ausculte cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último
som, para confirmar seu desaparecimento
16. Informe o valor da pressão arterial medido ao
paciente
17. Realize a assepsia com álcool a 70% nas olivas
e no diafragma do estetoscópio
18. Guarde o material
19. Higienize as mãos
20. Registre o valor obtido na folha de anotação de
enfermagem
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