segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Ganhamos mais um anjo no céu!

Neste sábado, dia 22 de agosto a Corporação dos Bombeiros Voluntários de Joinville perde um grande guerreiro, Valdecir Leme dos Santos.

Foto: Bombeiros Voluntários de Joinville

Em nome de todos os bombeiros da corporação 21 - Bombeiros Voluntários de Barra Velha, nossos mais sinceros sentimentos a família,  amigos e corporação.


Ganhamos mais um anjo no céu.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Hipoglicemia



Hipoglicemia – Choque Insulínico

Ocorre quando o nível de glicose no sangue está muito baixo. Rapidamente o açúcar circulante entra nas células e não existe glicose suficiente para manter o suprimento constante das células cerebrais. Sobrevém a inconsciência em questão de minutos.
Entre as causas principais, o paciente diabético que usou a insulina em dose maior do que a desejada ou que não se alimentou adequadamente ou aquele que praticou exercício físico em excesso.

Sinais e Sintomas

São de início rápido (minutos), com tontura, cefaleia, confusão mental e evoluindo para convulsão e coma.

Atendimento de Emergência no Pré-hospitalar

● Obter informações da história clínica da vítima.
● Vítimas conscientes – administrar açúcar (suco ou água com açúcar).
● Vítimas com alteração da consciência ou inconscientes – não fornecer nada via oral.
● Administrar oxigênio.
● Decúbito lateral no caso de vômito.

● Transporte imediato para o hospital.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Abdome Agudo


Doença de elevada incidência que, às vezes, acarreta problemas e dificuldades sé- rios com relação ao diagnóstico e ao tratamento, pondo em risco a vida do doente. Isso ocorre porque as causas são múltiplas, muitas até graves. Entre elas, apendicite, obstrução intestinal, hérnia estrangulada, úlcera perfurada, gravidez ectópica, inflamação da membrana da cavidade abdominal (peritonite). Pode ser acompanhada de náuseas, vômitos, diarreia, pulso rápido, febre, distensão abdominal, rigidez à palpação do abdome, sinais de choque, etc.

Atendimento de Emergência no Pré-hospitalar

● Colha informações sobre as características da dor (tipo, intensidade, localização, tempo de início) e dos sintomas associados (febre, vômito, diarreia, etc.), repassando ao médico;
● Mantenha a abertura das vias aéreas e esteja alerta para vômitos;
● Administre oxigênio;
● Se necessário, aplique medidas anti-choque;
● Não administre nada via oral;

● Transporte ao hospital conforme orientação médica.

sábado, 15 de agosto de 2015

Diabetes


Diabetes Mellitus

Todas as células do organismo necessitam de glicose (açúcar) para a produção de energia. A circulação sanguínea distribui esse açúcar para as células, entretanto, para que possa entrar no interior da célula é necessária a presença de insulina.

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas cuja principal função é permitir a entrada de glicose na célula. Caso este hormônio esteja ausente, a glicose se acumula na circulação e a célula sem seu “combustível”, rapidamente sofre danos irreversíveis. As cé- lulas do sistema nervoso (neurônios) são muito sensíveis à falta de glicose e as primeiras a sofrer danos com sua ausência.

Definição

Diabete é uma doença de evolução crônica em que o organismo é incapaz de utilizar a glicose para produção de energia por diminuição ou ausência de insulina. Sem a insulina, a glicose não entra na célula, se acumulando na circulação e, como consequência, ocorre um aumento do volume urinário na tentativa de eliminar o excesso de açúcar da corrente sanguínea. Esta reação é a principal responsável pelos sintomas principais do diabete, a saber: polidipsia (sede intensa), poliúria (aumento do volume de urina) e fadiga facial com diminuição de capacidade de trabalho.

Entre as complicações do diabete, a acidose, o coma diabético e a hipoglicemia choque insulínico constituem as mais graves, requerendo tratamento imediato e geralmente caracterizam o descontrole da doença em sua expressão máxima.

Acidose e Coma Diabético

Uma vês que a célula não pode utilizar a glicose para produção de energia, ela busca outra fonte de energia – a gordura. Entretanto, esta não é tão eficiente quanto a glicose, além de produzir resíduos ácidos. Essa situação de acidose orgânica, caso não corrigida de imediato, leva ao coma diabético – situação grave que necessita de atendimento de emergência.

Sinais e Sintomas

Geralmente de evolução lenta (até dias), iniciando por polidipsia, poliúria, vômito, dor abdominal, respiração rápida e profunda, pulso rápido e fraco, alteração da consciência iniciando por confusão, estupor até coma.

Atendimento de Emergência no Pré-hospitalar
● Obter informações da história clínica da vítima e repassar informações ao médico:

○ Se é portador de diabete; ○ se usa insulina e se o faz corretamente;
○ Condições alimentares;
○ Uso de álcool; ○ infecção recente, etc.

● Administrar oxigênio em altas concentrações.
● No caso de vômitos, transportar a vítima em decúbito lateral esquerdo.

● Transporte imediato ao hospital.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Tipos de Síncope


Síncope ou Desmaio

Caracteriza-se por qualquer tipo de perda de consciência de curta duração que não necessite manobras específicas para a recuperação. O termo lipotimia tem sido utilizado para designar episódio de perda incompleta de consciência. A causa fundamental da síncope é a diminuição da atividade cerebral, podendo ser classificada em:

Síncope Vasogênica

● Mais frequente, acontece devido à queda súbita da PA, por causa emocional, dor súbita, esforço físico, ambiente lotado, cena de sangue, calor excessivo, etc.

● O episódio sincopal surge geralmente quando a vítima está em pé.

● O paciente pode apresentar-se pálido, frio, com respiração suspirosa; após alguns minutos, ocorre tontura, visão embaraçada e súbita perda de consciência.

Síncope Metabólica

● Quando a causa é por alteração metabólica, como diabete ou hipoglicemia.

Síncope Neurogênica

● Agressão direta ao encéfalo, como em trauma, intoxicações exógenas, hipertensão intracraniana, etc.

Atendimento de Emergência no Pré-hospitalar

● Mantê-lo deitado, preferencialmente com a cabeça abaixo do corpo; se estiver deitado, elevar-lhe os membros inferiores mais ou menos 20 cm; mantê-lo deitado por alguns minutos após recuperar-se.
● Se estiver em local mal ventilado ou ambientes lotados, providenciar a remoção para outro mais apropriado.
● Liberar vestimentas apertadas;
● Não dar nada para o paciente comer ou beber.

● Informar-se sobre a história da vítima (doenças, medicamentos utilizados, etc.), reporta-la ao médico e aguardar instruções

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Dispneia

Falta de Ar (Dispneia)- Tratamento, Causas, Sintomas, Tipos e Diagnóstico

falta de ar também referida na medicina como dispneia é uma condição que se caracteriza por haver dificuldade respiratória. Quem sofre deste problema, tem frequentemente situações em que tem a sensação de necessitar de mais ar, e não conseguir inspirar mais, ou então, sente grandes dificuldades em respirar profundamente.


Alguns casos até, além da dificuldade de inspirar, pode também sentir algumas complicações em expirar o ar. É importante referir que nem sempre que ocorrem estas situações, significa que estamos na presença de um problema de saúde. Por exemplo, a sensação de ausência de ar é normal nalgumas atividades, como ao fazer desporto. Se pelo contrário, estas sensações forem muito frequentes, mesmo quando não está a fazer nenhuma atividade intensa, deverá consultar o seu médico, de forma a se verificar a existência ou não de dispneia.

Quando falamos de dispneia, estamos a falar de um termo em geral. No entanto, existem diversos tipos de dispneia, os quais vamos descrever de seguida.

Tipos de Dispneia

Apneia – consiste numa paragem temporária da respiração.
Ortopneia – consiste numa dispneia que se mantém mesmo quando a pessoa está sentada.
Dispneia paroxística noturna – aparece algum tempo depois de adormecer, com a sensação de sufoco.
Dispneia de decúbito – a dificuldade surge ao nível do decúbito dorsal (quando o paciente está deitado de barriga para cima), melhorando se mudar para uma posição ortostática (de pé).
Platipneia – esta é o oposto da anterior, em que a dificuldade surge ao nível da posição ortostática, melhorando se mudar para o decúbito.
Trepopneia – ocorre com a pessoa quando deitada de lado.
Hipopneia – nesta, a respiração diminui de frequência e de profundidade, baixando do limite mínimo do organismo.
Bradipneia – neste tipo a frequência respiratória baixa dos 08 rpm (respirações por minuto)
Taquipneia – a frequência respiratória aumenta acima dos 20 rpm.
Eupneia – consiste em valores normais da frequência respiratória, entre 12 a 20 rpm, sendo esta considerada a respiração normal e natural do organismo.

Sintomas da falta de ar

Os sintomas, apesar de muito semelhantes, dependem das causas subjacentes que desencadeiam a falta de ar. Assim, junto com a dificuldade respiratória e a possível coloração azulada ou arroxeada da pele, presente no paciente (cianose) pode também ser observado:

Broncoespasmo: Em medicina entende-se o broncoespasmo ao estreitamento do lúmen brônquico como um resultado da contração dos músculos dos brônquios , o que causa dificuldades na respiração .

Problemas de sangue: Presença de anemia.

Câncer: Aumento da dificuldade na respiração, Dores ao respirar, Tosse crônica (a tosse produz-se por contração espasmódica repentina e ás vezes repetida da cavidade torácica que tem como resultado uma libertação violenta do ar dos pulmões, que produz um som característico), e Sangue no catarro (o catarro é um muco, um fluido do corpo secretado pela mucosa do trato respiratório dos mamíferos).
Saiba mais sobreCâncer – Tratamento, Causas, Fatores de Risco, Sinais, Sintomas e como Diagnosticar .
Colapso do pulmão: Pneumotórax (acúmulo de ar entre as membranas da pleura) e Dor severa.
Enfisema (perda de elasticidade dos sacos de ar (alvéolos) do pulmão): Dificuldade em expelir o ar que entrou nos pulmões, processo que faz com que seja difícil entrar novo ar.

Obstrução da traqueia: Se um pedaço de comida ou outro objeto entra na traqueia, pode causar asfixia, pneumonia e até a morte.

Doenças cardíacas: Dores no peito. Acordar à noite com falta de ar pode ser um sintoma de insuficiência cardíaca (Saiba mais sobre a Insuficiência Cardíaca – Tratamento, Causas e Sintomas ).

Como se desenvolve a dispneia?

Como referimos atrás, a dispneia pode ter diversas causas subjacentes, não sendo sempre considerada um problema clínico. Durante o exercício físico intenso é normal ocorrer dispneia, sendo isso natural. Qualquer situação que provoque uma redução da quantidade adequada de sangue à área que controla a ventilação pulmonar (inspiração e expiração), irá provocar a sensação de falta de ar. Assim, seja devido a algum exercício mais intenso, seja devido a qualquer outro problema, para que haja dispneia tem de ocorrer uma das seguintes situações:

- Redução do fluxo sanguíneo; – Redução do nível de oxigénio do ar que rodeia o indivíduo; – Obstrução das vias respiratórias; – Redução da passagem do oxigénio dos pulmões para o sangue; – Diminuição da capacidade dos glóbulos vermelhos em transportarem o oxigénio.
Causas da dispneia

A falta de ar pode apresentar-se de várias formas. Assim, pode ser aguda, quando aparece subitamente, pode ser crónica, quando se prolonga no tempo, e pode ser paroxística, aparecendo regularmente, mas em crises, e não de forma contínua.

Geralmente, nas crianças, as causas estão sobretudo relacionadas com infeções respiratórias. Assim, a laringite ou a bronquiolite estão entre as causas mais comuns. Já nos adultos, as causas podem ser mais variadas.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Coruja resgata em Barra Velha é encaminhada Beto Carreiro World











No dia 10 de agosto de 2015 o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha e São João do Itaperiú SC, Resgatou mais uma coruja com ferimentos na asa em Zona Urbana.


 As 17:02 hs o Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos Bombeiro Voluntário de Barra Velha SC, foi acionado  pelo Sr Valdecir M. de Lima para resgatar uma coruja machucada na rua Monteiro Lobato nº 48 Bairro Quinta dos Açorianos em Barra Velha SC, próximo a Ponte Pincel.




Bombeiros Voluntários Envolvidos

Bombeiro Voluntário Uchôa
Bombeiro Voluntário Vargas
Bombeiro Voluntário Guilherme



Ao chegarmos no local constatamos que se tratava de um exemplar adulto de Coruja de Igreja. O animal foi resgatado pela Equipe do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) dos Bombeiros Voluntários de Barra Velha SC, com muito cuidado pois a  ave estava estressada e com ferimentos na asa esquerda. Apos avaliação, o NPA entrou em contato com o Zoo do Beto Carreiro World, e o animal foi levado por nossa guarnição para receber os devidos cuidados.



O animal foi atendido de imediato  pelos Profissionais do  Zoo do Beto Carreiro World, onde esta recebendo cuidados especializados.

Agradecemos a toda a Equipe de Profissionais do  Zoo do Beto Carreiro World, por seu empenho e dedicação.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

PROTOCOLOS DE APH



No Mundo existem diversos protocolos e modelos de atendimento pré hospitalar, destacando o Protocolo Norte-Americano e o Protocolo Francês, no primeiro aplica-se o conceito de chegar à vítima no menor tempo possível, realizar manobras essenciais para estabilizá-la e removê-la o mais rápido possível a um hospital adequado (princípio conhecido como hora de ouro), se possível realizando registro do ocorrido seja impresso ou vídeo.

No protocolo Francês adota-se o princípio de ofertar o atendimento médico no local até a estabilização da vítima (princípio conhecido como stay and play).


Já no Brasil, foi adotado um sistema misto, onde se estabeleceram unidades de suporte básico, que são tripuladas por pessoal não médico, treinado em Atendimento Pré Hospitalar e Unidades de Suporte Avançado, nas quais se encontra presente o médico.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

ESTRELA DA VIDA


A Estrela da Vida é uma estrela azul de seis extremidades contornada a branco, na qual figura no centro, o Bordão de Esculápio. A estrela foi originalmente concebida e gerida por uma agência governamental Americana subordinada ao Departamento dos Transportes dos Estados Unidos da América. Tradicionalmente, nos Estados Unidos, era usada como selo de autenticação ou certificação para ambulâncias, paramédicos e outros serviços de emergência médica. Internacionalmente, representa precisamente unidades e pessoal de emergência médica. Uma estrela semelhante, mas laranja, é usada por equipas de busca e salvamento, e ainda outra versão é usada por equipas de assistência médica em áreas selvagens.




Ocorrência #726


J.S.R de 17 anos teve um mal súbito enquanto estudava, o mesmo foi conduzido ao Pronto Atendimento Central (P.A.) de Barra Velha.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

CHOQUE ELÉTRICO



A morte causada por eletricidade é também conhecida como eletrocussão, e consiste na passagem de uma corrente eléctrica pelo corpo. A electrocussão pode provocar a morte instantânea, perda dos sentidos mais ou menos prolongada, convulsões e queimaduras no ponto de contacto.

É necessário tomar cuidado com quem está sujeito ao choque, tocá-lo pode ser perigoso. O ideal é pegar num objecto constituído por plástico pois conduzem pouco a eletricidade; afastá-lo do objeto que lhe dá o choque, e verificar os sinais vitais da vitima. Caso esta se encontre em paragem cardiorrespiratória deve-se retirar os objetos adjacentes a esta como por exemplo dentaduras, óculos, etc… desapertar a roupa e expor o tórax, e proceder então à reanimação colocando sobre o tórax as duas mãos sobrepostas e realizar 30 compressões seguidas de suas insuflações. Se a vitima estiver inconsciente mas com pulso e a ventilar deve-se colocá-la em PLS e contactar um serviço de emergência para obter transporte ao Hospital mais próximo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Ocorrência #725

A feminina T.B.L de 20 anos, sofreu um mal súbito, na Parada Havan onde a mesma trabalha, e foi conduzida ao Pronto Atendimento Central (P.A.) de Barra Velha .

Ocorrência #724

A gestante J.M de 23 anos, com 33 semanas (8 meses) de gestação, estava perdendo líquido amniótico e a mesma foi conduzida ao Pronto Atendimento Central (P.A.) de Barra Velha .

SINAIS VITAIS

Os sinais vitais, provavelmente é um dos procedimentos que a enfermagem mais realiza no seu dia a dia, sendo assim vamos aborda-la com detalhes.


As alterações das funções corporais geralmente se refletem na temperatura do corpo, na pulsação, na respiração e na pressão arterial, podendo indicar enfermidades. Por essa razão são chamados sinais vitais.
A avaliação dos sinais vitais instrumentaliza a equipe de saúde na tomada de decisão sobre as intervenções. Essas medidas fornecem informações muito importantes sobre as condições de saúde dos pacientes, pois é um método eficiente de monitoramento.

TEMPERATURA
Um dos sinais vitais a temperatura é mantida entre produção e perda de calor pelo organismo no ambiente e deve-se ao mecanismo controlado pelo hipotálamo.
O ser humano é um ser homeotérmico, isto é, possui a capacidade de manter a temperatura corporal dentro de certo intervalo pré-determinado apesar das variações térmicas do meio ambiente (homeostasia térmica). O equilíbrio térmico é conseguido através do balanço entre a perda e a produção ou aquisição de calor.

Terminologia
Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C
Afebril: 36,1°C a 37,2°C
Febril: 37,3°C a 37,7°C
Febre: 37,8°C a 38,9°C
Pirexia: 39°C a 40°C
Hiperpirexia: acima de 40°C

Valores de referência para a temperatura
Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C
Temperatura bucal: 36,3°C a 37,4°C
Temperatura retal: 37°C a 38°C

Verificação da temperatura axilar
1. Higienize as mãos
2. Prepare o material necessário
3. Explique o procedimento ao paciente
4. Realize a assepsia do termômetro utilizando algodão embebecido em álcool a 70%
5. Enxugue a axila, caso seja necessário, coloque o termômetro na região axilar com o bulbo em contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente que mantenha o braço por sobre o tórax, com a mão no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo
6. Retire o termômetro após 5 min, realiza a leitura e memorize  o resultado
7. Agite o termômetro para que o mercúrio desça abaixo de 35°C
8. Realize a assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool a 70%
9. Higienize as mãos
10. Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do paciente.

Verificação de temperatura oral
1. Higienize as mãos
2. Prepare o material necessário
3. Explique o procedimento ao paciente
4. Realize a assepsia do termômetro utilizando algodão embebecido em álcool a 70%
5. Coloque o termômetro sob a língua do paciente, recomendando a ele que o conserve na posição, mantendo a boca fechada
6. Retire o termômetro após 5 min, realize a leitura e memorize o resultado
7. Realize assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool a 70% e guarde-o em local apropriado
8. Higienize as mãos
9. Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do paciente.

Verificação da temperatura retal
1. Higienize as mãos
2. Prepare o material necessário
3. Explique o procedimento ao paciente
4. Calce as luvas de procedimento
4. Realize a assepsia do termômetro utilizando algodão embebecido em álcool a 70%
5. Coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo com a perna direita flexionada (posição de Sims)
6. Lubrifique a ponta do termômetro e introduza-o no ânus, acompanhado a curvatura do reto, aproximadamente 1,5 cm em lactentes e 4 cm em adultos
7. Retire o termômetro após 3 min, realize a leitura e memorize o valor
8. Lave o termômetro com água e sabão
9. Realize assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool a 70%
10. Retire as luvas de procedimento
11. Higienize as mãos
12. Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do paciente.


PULSO
O pulso também compõe os sinais vitais que quando se palpa uma artéria, o pulso arterial é percebido como uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento cardíaco. A expansão é devida à distensão súbita da parede arterial originada pela ejeção ventricular na aorta e sua transmissão aos vasos periféricos.
Na realidade, o pulso arterial é uma onda de pressão dependente da ejeção ventricular e, por isso, a análise do pulso arterial proporciona dados inestimáveis da ejeção ventricular esquerda, do mesmo modo que o pulso venoso expressa a dinâmica do enchimento ventricular direito.

Terminologia
Pulso normocádico: Batimento cardíaco normal
Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais
Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais
Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos
Taquisfigmia: pulso acelerado
Brasisfigmia: frequência abaixo da faixa normal
Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico

Valores de referência para pulsação
Adultos – 60 a 100 bpm;
Crianças – 80 a 120 bpm;
Bebês – 100 a 160 bpm.

Verificação do pulso periférico
1. Higienize as mãos
2. Explique o procedimento ao paciente
3. Aqueça as mãos se necessário, friccionando-as
4. Coloque as polpas digitais dos dedos médios e indicador sobre uma artéria superficial e comprima levemente
5. Conte os batimentos durante 1 min
6. Observe arritmias e amplitude
7. Higienize as mãos
8. Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do paciente.


RESPIRAÇÃO
Na respiração, o oxigênio inspirado entra no sangue e o dióxido de carbono (CO2) é expelido, com frequência regular. A troca destes gases ocorre quando o ar chega aos alvéolos pulmonares, que é a parte funcional do pulmão. É nesse processo que o sangue venoso se transforma em sangue arterial. A frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto.

Terminologia
Eupneia: respiração normal
Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.
Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.
Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente pouco profunda.
Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade
Apneia: ausência da respiração
Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a profundidade, com períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte
Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração suspirante, característica de como diabético.
Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período irregular de apneia.
Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios

Valores de referência para respiração
Adultos – 12 a 20 inspirações/ min;
Crianças – 20 a 25 inspirações/ min;
Bebês – 30 a 60 respirações/ min.

Verificação de frequência respiratória
1. Higieniza as mãos
2. Posicione o paciente confortavelmente
3. Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse controlar o pulso, e observe os movimentos respiratórios
4. Conte a frequência respiratória por 1 minuto e memorize
5. Higienize as mãos
6. Registre o valor e as características da respiração na folha de anotação de enfermagem


PRESSÃO ARTERIAL
Esse sinal vital é a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. A pressão ou tensão arterial depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos.
Ao medir a pressão arterial consideramos a pressão máxima ou sistólica que resulta da contração dos ventrículos para ejetar o sangue nas grandes artérias e a pressão mais baixa ou diastólica, que ocorre assim que o coração relaxa. A pulsação ventricular ocorre em intervalos regulares. A PA é medida em mmHg. Difícil definir exatamente o que é pressão arterial normal.

Terminologia
Hipertensão: PA acima da média
Hipotensão: PA inferior à média
Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam
Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam

Valores de referência para pressão arterial
Hipotensão – inferior a 100 x 60
Normotensão – 120 x 80
Hipertensão limite – 140 x 90
Hipertensão moderada – 160 x 100
Hipertensão grave – superior a 180 x 110

Verificação da pressão arterial
1. Higienize as mãos
2. Prepare o material na bandeja
3. Explique o procedimento ao paciente
4. Remova as roupas do braço no qual será colocado o manguito
5. Posicione o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima.
6. Realize a assepsia, com algodão embebido em álcool a 70% nas olivas e no diafragma do estetoscópio
7. Selecione o manguito de tamanho adequado ao braço
8. Centralize o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial
9. Solicite que o paciente não fale durante a mensuração
10. Palpe a artéria braquial e coloque o estetoscópio sobre ela sem comprimi-la excessivamente
11. Insufle o manguito até ultrapassar 20 a30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica ( ponto de desaparecimento do pulso radial)
12. Proceda à deflação lentamente
13. Determine a pressão sistólica na ausculta do primeiro som ( Fase I de Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares, e em seguida, aumente ligeiramente a velocidade de deflação
14. Determine a pressão diastólica no desaparecimento do som (Fase V de Korotkoff)
15. Ausculte cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som, para confirmar seu desaparecimento
16. Informe o valor da pressão arterial medido ao paciente
17. Realize a assepsia com álcool a 70% nas olivas e no diafragma do estetoscópio
18. Guarde o material
19. Higienize as mãos
20. Registre o valor obtido na folha de anotação de enfermagem