Falta de Ar (Dispneia)- Tratamento, Causas, Sintomas, Tipos e
Diagnóstico
A falta de ar também referida na medicina como dispneia é uma condição que se caracteriza por haver dificuldade respiratória. Quem sofre deste problema, tem frequentemente situações em que tem a sensação de necessitar de mais ar, e não conseguir inspirar mais, ou então, sente grandes dificuldades em respirar profundamente.
Alguns casos até, além da dificuldade de inspirar, pode também sentir algumas complicações em expirar o ar. É importante referir que nem sempre que ocorrem estas situações, significa que estamos na presença de um problema de saúde. Por exemplo, a sensação de ausência de ar é normal nalgumas atividades, como ao fazer desporto. Se pelo contrário, estas sensações forem muito frequentes, mesmo quando não está a fazer nenhuma atividade intensa, deverá consultar o seu médico, de forma a se verificar a existência ou não de dispneia.
Quando falamos de dispneia, estamos a falar de um termo em geral. No entanto, existem diversos tipos de dispneia, os quais vamos descrever de seguida.
Tipos de Dispneia
Apneia – consiste numa paragem temporária da respiração.
Ortopneia –
consiste numa dispneia que se mantém mesmo quando a pessoa está sentada.
Dispneia paroxística noturna – aparece algum tempo depois de adormecer, com a sensação de sufoco.
Dispneia de decúbito – a dificuldade surge ao nível do decúbito dorsal (quando o paciente está deitado de barriga para cima), melhorando se mudar para uma posição ortostática (de pé).
Dispneia paroxística noturna – aparece algum tempo depois de adormecer, com a sensação de sufoco.
Dispneia de decúbito – a dificuldade surge ao nível do decúbito dorsal (quando o paciente está deitado de barriga para cima), melhorando se mudar para uma posição ortostática (de pé).
Platipneia –
esta é o oposto da anterior, em que a dificuldade surge ao nível da posição
ortostática, melhorando se mudar para o decúbito.
Trepopneia –
ocorre com a pessoa quando deitada de lado.
Hipopneia –
nesta, a respiração diminui de frequência e de profundidade, baixando do limite
mínimo do organismo.
Bradipneia – neste tipo a frequência respiratória baixa dos 08 rpm (respirações por minuto)
Bradipneia – neste tipo a frequência respiratória baixa dos 08 rpm (respirações por minuto)
Taquipneia – a
frequência respiratória aumenta acima dos 20 rpm.
Eupneia –
consiste em valores normais da frequência respiratória, entre 12 a 20 rpm,
sendo esta considerada a respiração normal e natural do organismo.
Sintomas da falta de ar
Os sintomas, apesar de muito semelhantes, dependem das causas subjacentes que desencadeiam a falta de ar. Assim, junto com a dificuldade respiratória e a possível coloração azulada ou arroxeada da pele, presente no paciente (cianose) pode também ser observado:
Broncoespasmo: Em medicina entende-se o broncoespasmo ao estreitamento do lúmen brônquico como um resultado da contração dos músculos dos brônquios , o que causa dificuldades na respiração .
Problemas de sangue: Presença de anemia.
Câncer: Aumento da dificuldade na respiração, Dores ao respirar, Tosse crônica (a tosse produz-se por contração espasmódica repentina e ás vezes repetida da cavidade torácica que tem como resultado uma libertação violenta do ar dos pulmões, que produz um som característico), e Sangue no catarro (o catarro é um muco, um fluido do corpo secretado pela mucosa do trato respiratório dos mamíferos).
Saiba mais sobre: Câncer – Tratamento, Causas, Fatores de Risco, Sinais, Sintomas e como Diagnosticar .
Colapso do pulmão: Pneumotórax (acúmulo de ar entre as membranas da pleura) e Dor severa.
Enfisema (perda de elasticidade dos sacos de ar (alvéolos) do pulmão): Dificuldade em expelir o ar que entrou nos pulmões, processo que faz com que seja difícil entrar novo ar.
Obstrução da traqueia: Se um pedaço de comida ou outro objeto entra na traqueia, pode causar asfixia, pneumonia e até a morte.
Doenças cardíacas: Dores no peito. Acordar à noite com falta de ar pode ser um sintoma de insuficiência cardíaca (Saiba mais sobre a Insuficiência Cardíaca – Tratamento, Causas e Sintomas ).
Como se desenvolve a dispneia?
Como referimos atrás, a dispneia pode ter diversas causas subjacentes, não sendo sempre considerada um problema clínico. Durante o exercício físico intenso é normal ocorrer dispneia, sendo isso natural. Qualquer situação que provoque uma redução da quantidade adequada de sangue à área que controla a ventilação pulmonar (inspiração e expiração), irá provocar a sensação de falta de ar. Assim, seja devido a algum exercício mais intenso, seja devido a qualquer outro problema, para que haja dispneia tem de ocorrer uma das seguintes situações:
- Redução do fluxo sanguíneo; – Redução do nível de oxigénio do ar que rodeia o indivíduo; – Obstrução das vias respiratórias; – Redução da passagem do oxigénio dos pulmões para o sangue; – Diminuição da capacidade dos glóbulos vermelhos em transportarem o oxigénio.
Causas da dispneia
A falta de ar pode apresentar-se de várias formas. Assim, pode ser aguda, quando aparece subitamente, pode ser crónica, quando se prolonga no tempo, e pode ser paroxística, aparecendo regularmente, mas em crises, e não de forma contínua.
Geralmente, nas crianças, as causas estão sobretudo relacionadas com infeções respiratórias. Assim, a laringite ou a bronquiolite estão entre as causas mais comuns. Já nos adultos, as causas podem ser mais variadas.
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