Por que AVE e não AVC?
Para
perceber isso, é preciso perceber primeiro que o encéfalo é composto
por:
-Cérebro
e os seus dois hemisférios
-O diencéfalo (tálamo,
hipotálamo)
-O
tronco cerebral (mesencéfalo, ponte e bulbo)
-O
cerebelo
Todas
essas áreas podem sofrer acidente vascular, não só o cérebro. Dai, o termo mais
correto seria AVE e não AVC, a não ser que haja certeza que a lesão esta localizada
no cérebro, ai pode se dizer AVC.
Sintomas
- Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo
- Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
- Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
- Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem
- Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente
- Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
Tratamento
O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam
cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das
funções afetadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e
qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma
equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos,
psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as conseqüências
são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte
mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das
atividades cotidianas.
Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão
das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade
praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as
pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por
vezes, de nem mesmo sair da cama.
A pessoa pode sofrer diversas
complicações, como alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na
fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia
vascular, depressão e outras implicações
decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. Um dos fatores
determinantes para os tipos de conseqüências provocadas é o tempo decorrido
entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco
de sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima seja
levada imediatamente ao hospital.
Os danos são consideravelmente
maiores quando o atendimento demora mais de 3 horas para ser iniciado.
Prevenção
Muitos fatores de risco
contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses fatores não podem ser
modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros
fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial
(pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças
cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de
bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade.
A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.
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